17 de maio de 2011

DENUNCIA VINDA DOS IRMAOS DA PARAIBA



DENUNCIA VINDA DOS IRMAOS DA PARAIBA



Em nome do Conselho Municipal de Cultura de Santa Rita, PB. O qual estou
presidente, venho por meio desta mensagem, externar o voto de repúdio
que este Conselho deu ao Vice-Prefeito da cidade de Sapé, PB, Sr.
Melcides Brito, pela sua truculência, ignorância, racismo, e
intolerância religiosa, ao perseguir e fechar no dia 13 de maio, dia da
abolição da escravatura no Brasil, um templo religioso das religiões
afro-brasileiras, localizado no bairro denominado "Cidade Cristã",
naquele Município. Nosso repúdio, por, em pleno dia da comemoração da
libertação dos escravos, um sacerdote negro, pobre, ter sua liberdade
religiosa tolhida por alguém que exarceba uma indiscritível ignorância
em todos os sentidos, colocando o citado sacerdote nos cadeados da
senzala, nas correntes do cavalete, e porque não dizer, em um "tronco"
moral, para receber os açoites psicológicos daquele algoz. As religiões
afro-brasileiras são patrimônio cultural imaterial do Brasil, e negar
sua existência, é rasgar a própria história.
Desde o ano de 2010 que o
Babalorixá daquele terreiro vêm sofrendo com as perseguições do
vice-prefeito daquela cidade, que é espírita, e disse ao Babalorixá que
para poder funcionar, aquele terreiro teria que ter, dentre as muitas
exigências apresentadas pelo vice-prefeito, um alvará de funcionamento, e
deu um prazo de 03(trÊs) dias para que o sacerdote fizesse toda
documentação que incluía até CNPJ, com o prazo terminado justamente no
dia 13 de maio.
A CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA GARANTE IGUALDADE ENTRE AS PESSOAS E O DIREITO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO E RELIGIOSA...
Artigo 5º da Constituição Federal
Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza...
VI
- é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado
o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a
proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica..
SERÁ
QUE SAPÉ NÃO FAZ PARTE DO BRASIL? ... E/OU A NOSSA CARTA MAGNA NÃO
CHEGOU ATÉ LÁ? OU SERÁ, AINDA, QUE OS GOVERNANTES DAQUELA CIDADE NÃO SE
ATUALIZARAM? SERÁ QUE PARA UM TEMPLO RELIGIOSO FUNCIONAR PRECISA SE
TORNAR EMPRESA E TIRAR CNPJ E ALVARÁ? DESCONHEÇO ESSA NOVIDADE!
BEM QUE JÁ TEMOS VINTE E QUATRO ANOS DA NOVA CONSTITUIÇÃO...
ESTATUTO
DA IGUALDADE RACIAL CONFIRMA O RECONHECIMENTO DAS COMUNIDADES
TRADICIONAIS E DE TERREIROS COMO PRESERVADORES DA CULTURA RELIGIOSA DO
POVO AFRO-BRASILEIRO... LOGO, TERREIRO FECHADO É IGUAL A DESTRUIÇÃO DA
MEMÓRIA E TRADIÇÃO DA REFERIDA CULTURA RELIGIOSA!
SEM DELONGAS,
SOLICITO QUE DENTRO DO POSSÍVEL ENVIEM ESTA MENSSAGEM À TODAS E TODOS
QUE VOCÊS TIVEREM CONTATOS, MOVIMENTOS SOCIAIS, PODERES PÚBLICOS,
JORNALISTAS, PESSOAS DE AXÉ OU NÃO... VAMOS NOS MOBILIZAR!
VAMOS
TELEFONAR PARA AQUELA PREFEITURA, ENCHER O BLOG DELES COM MENSAGENS DE
REPÚDIO, E ENCHER O E-MAIL DAQUELA PREFEITURA COM MENSAGENS DA NOSSA
INDIGNAÇÃO POR ESSA TRUCULÊNCIA, PRECONCEITO E INTOLERÂNCIA CONTRA O
NOSSO POVO. SEGUE ABAIXO OS TELEFONES E ENDEREÇOS ELETRÔNICOS PARA A
NOSSA MANIFESTAÇÃO.
BLOG DA PREFEITURA DE SAPÉ, pb:
http://prefeiturasape.blogspot.com/2011/01/prefeitura-municipal-e-tempo-de.html#comment-form
ENDEREÇO E TELEFONE DA PREFEITURA DE SAPÉ, pb:
Rua Orcine Fernandes, 135 - Centro - Sapé-PB - Cep: 58.340-000 - Fone (83) 3283-6586
E-MAIL DA PREFEITURA DE SAPÉ, PB:
prefeitura.sape@gmail.com
CONFIO NO MEU PAI XANGÔ E EM BABÁ EXU QUE A JUSTIÇA SERÁ FEITA, E CONFIO EM BABÁ OGUM QUE OS CAMINHOS SERÃO ABERTOS.
ASÉ Ò.
Enviado por Fernandes Marcel e transcrito na integra

13 de maio de 2011

Um Breve estudo sobre o Culto da Jurema Sagrada - Caatimbó







Jurema sagrada como tradição "mágica" religiosa, ainda é um assunto pouco estudado. É uma tradição nordestina que se iniciou com o uso desta planta pelos indígenas da região norte e nordeste do Brasil, mas que, atualmente possui influências as mais variadas, e que vão desde a feitiçaria européia até a pajelança, xamanismo indígena, passando pelas religiões africanas, pelo catolicismo popular, e até mesmo pelo esoterismo moderno, psicoterapia psicodélica e pelo cristianismo esotérico. No contexto do sincretismo brasileiro afro-ameríndio, a presença ou não da jurema como elemento sagrado do culto vem estabelecer a diferença principal entre as práticas de umbanda e do catimbó .

Família de Zé e maria do Acais - PB

O culto da Jurema está para a Paraíba, assim como o de Iroko está para a Bahia. Esta arvore tipicamente Nordestina, era venerada pelos índios potiguares e tabajaras, da Paraíba, muitos séculos antes da descoberta Brasil. Em Pernambuco, existe um município cujo nome é Jurema devido a grande quantidade destas árvores que ali se encontra. A jurema (mimosa hostilis) depois de crescida é uma frondosa árvore que vive mais de 200 anos. Todas as partes dessa arvore são aproveitadas: a raiz, a casca, as folhas e as sementes, utilizadas em banhos de limpeza, infusões, ungüentos, bebidas e para outros fins ritualísticos. Os devotos iniciados nos rituais do culto são chamados de “Juremeiros”. Foi na cidade de Alhandra, município a poucos quilômetros de João Pessoa, que esse culto, na forma do Catimbó alcançou fama. A Jurema já era cultuada na antigüidade por pelo menos dois grandes grupos indígenas, o dos tupis e o dos cariris também chamados de tapuias. Os tupis se dividiam em tabajaras e potiguares, que eram inimigos entre si. Na época da fundação da Paraíba, os tabajaras formavam um grupo de aproximadamente cinco mil índios. Eles ocupavam o litoral e fundaram as aldeias Alhandra e a de Taquara.

A jurema sagrada é remanescente da tradição religiosa dos índios que habitavam o litoral da Paraiba, Rio Grande do Norte e no Sertao de Penambuco e dos seus pajés, grandes conhecedores dos mistérios do além, plantas e dos animais. Depois da chegada dos africanos no Brasil, quando estes fugiam dos engenhos onde estavam escravizados, encontravam abrigo nas aldeias indígenas, e através desse contato, os africanos trocavam o que tinham de conhecimento religioso em comum com os índios. Pôr isso até hoje, os grandes mestres juremeiros conhecidos, são sempre mestiços com sangue índio e negro. Os africanos contribuíram com o seu conhecimento sobre o culto dos mortos egun e das divindades da natureza os orixás voduns e inkices. Os índios, estes contribuíram com o conhecimento de invocações dos espíritos de antigos pajés e dos trabalhos realizados com os encantados das matas e dos rios. Daí a jurema se compor de duas grandes linhas de trabalho: a linha dos mestres de jurema e a linha dos encantados.

Reunião de Jurema de chão


O culto à árvore da Jurema remonta a tempos imemoriais, anteriores, inclusive à colonização portuguesa na América. A altura, diversas tribos indígenas da atual Região Nordeste do Brasil, reverenciavam a Jurema por suas propriedades psicoativas, inserido-a em diversos ritos de comunicação com as divindades de seu panteão através do transe, alguns dos quais ainda preservados pelas comunidades da região. O Toré, uma forma específica de culto à Jurema, é, por vezes a única forma de identificação cultural remanescente entre os ameríndios do Nordeste.
Esta variedade de cultos, entretanto, foi severamente reduzida por ocasião do contato europeu, de forma que a tradição da Jurema sagrada teve de ser adaptada aos preceitos católicos, devido à forte repressão colona aos cultos considerados pagãos. Assim, o vasto panteão aborígene foi gradualmente suprimido, sendo adotado, nos rituais da população cabocla, as mesmas deidades do catolicismo tradicional. O culto aos antepassados, porém, por sua grande influência, foi mantido e, ademais, adaptado à realidade dos Mestres da Jurema.

O Catimbó, assim como a maior parte das religiões xamânicas, é considerado um culto de transe e possessão, no qual as entidades, conhecidas como Mestres, se apoderariam do corpo do Catimbozeiro e, momentameamente, tomariam todos os domínios básicos do organismo. Entretanto, diferentemente do que ocorre na Umbanda, onde os espíritos se organizam em direita e esquerda conforme a natureza positiva ou negativa que possuam, os Mestres são relativamente neutros, podendo operar tanto boas quanto más ações. Tais Mestres seriam figuras ilustres do Catimbó, que, quando vivos, teriam realizado diversos atos de caridade por intermédio do uso de ervas e propriedades xamânicas, de modo que por ventura de sua morte, teriam sido transportados a uma das Cidades místicas do Juremá, localizada nas imediações de um arbusto de Jurema plantado pelo Mestre anteriormente a seu falecimento.

Subordinados aos mestres, encontram-se as entidades conhecidas como Caboclos da Jurema. Esta forma de espírito ancestral, representa os pajés e guerreiros indígenas falecidos, envidados ao Mundo Encantado de forma a auxiliarem os Mestres na realização de boas obras. Os Caboclos são sempre invocados no início do culto, antes mesmo da incorporação seus superiores. Estes seres espirituais, seriam os responsáveis pela prescrição de ervas medicinais, banhos e rezas que afastariam o mau-olhado e o infortúnio.
Mesa de Consagração, onde se representas as cidades encatadas dos mestres da Jurema

O universo espiritual do catimbó é chammado de Juremá, onde habitariam os Mestres da Jurema e seus subordinados. Segundo a crença, o Juremá seria composto de uma profusão de aldeias, cidades e estados, os quais trariam um rígida organização hierárquica, envolvendo todas as entidades Catimbozeiras, tais como caboclos da jurema e encantados, sob o comando de um ou até três Mestres.

"Cada aldeia tem 3 Mestres. Doze aldeias fazem um estado com 36 Mestres. No Estado ha cidades, serras, florestas, rios. Quantos são os estados? 7 segundo uns: Vajucá, Tigre, Cadindé, Urubá, Juremal, Fundo do Mar e Josafá. Ou cinco ensinam outros: Vajucá, Juremal, Tanema, Urubá e Josafá."




13 de Maio


Salve todos os Pretos Velhos e em especial a Pai Benedito de Aruanda!





Meu bondoso Preto-Velho!
Aqui estou de joelhos, agradecido contrito, aguardando sua benção.
Quantas vezes com a alma ferida, com o coração irado, com a mente entorpecida pela dor da injustiça eu clamava por vingança, e Tu, oculto lá no fundo do meu Eu, com bondade compassiva me sussurravas ESPERANÇA.
Quantas vezes desejei romper com a humanidade, enfrentar o mal com maldade, olho por olho, dente por dente, e Tu, escondido em minha mente, me dizias simplesmente:
” Sei que fere o coração a maldade e a traição, mas, responder com ofensas, não lhe trará a solução. Pára, pensa, medita e ofereça-lhe o perdão. Eu também sofri bastante, eu também fui humilhado, eu também me revoltei, também fui injustiçado.
Das savanas africanas, moço, forte, livre, num instante transformado em escravo acorrentado, nenhuma oportunidade eu tive. Uma revolta crescente me envolvia intensamente, por que algo me dizia, que eu nunca mais veria minha Aruanda de então, não ouviria a passarada, o bramir dos elefantes, o rugido do leão, minha raça de gigantes que tanto orgulho tivera, jazia despedaçada, nua, fria, acorrentada num infecto porão.
Um ódio intenso o meu peito atormentava, por que OIÀ não mandava uma grande tempestade? Que Xangô com seus raios partisse aquela nave amaldiçoada, que matasse aquela gente, que tão cruel se mostrara, que até minha pobre mãezinha, tão frágil, já tão velhinha, por maldade acorrentara. E Iemanjá, onde estava que nossa desgraça não via, nossa dor não sentia, o seu peito não sangrava? Seus ouvidos não ouviam a súplica que eu lhe fazia? Se Iemanjá ordenasse, o mar se abriria, as ondas nos envolveriam; ao meu povo ela daria a desejada esperança, e aos que nos escravizavam, a necessária vingança.
Porém, nada aconteceu, minha mãezinha não resistiu e morreu; seu corpo ao mar foi lançado, o meu povo amedrontado, no mercado foi vendido, uns pra cá, outros pra lá e, como gado, com ferro em brasa marcado.
Onde é que estava Ogum? Que aquela gente não vencia, onde estavam as suas armas, as suas lanças de guerra? Porém, nada acontecia, e a toda parte que olha, somente um coisa via… terra.
Terra que sempre exigia mais de nossos corpos suados, de nossos corpos cansados.
Era a senzala, era o tronco, o gato de sete rabos que nos arrancava o couro, era a lida, era a colheita que para nós era estafa, para o senhor era ouro.
Quantas vezes, depois que o sol se escondia, lá no fundo da senzala, com os mais velhos aprendia, que no nosso destino no fim não seria sempre assim, quantas vezes me disseram que Zambi olhava por mim.
Bem me lembro uma manhã, que o rancor era grande, vi sair da casa grande, a filha do meu patrão. Ingênua, desprotegida, meu pensamento voou: eis a hora da vingança, vou matar essa criança, vou vingar a minha gente, e se por isso morrer, sei que vou morrer contente.
E a pequena caminhava alegre, despreocupada, vinha em minha direção, como a fera aguarda a caça, eu esperava ansioso, minha hora era chegada. Eu trazia as mãos suadas, nesse momento odioso, meu coração disparava, vi o tronco, vi o chicote, vi meu povo sofrendo, apodrecendo, morrendo e nada mais vi então. Correndo como um possesso, agarrei-a por um braço e levantei-a do chão.
Porém, para minha surpresa, mal eu ergui a menina, uma serpente ferina, como se fora o próprio vento, fere o espaço, errando, por minha causa, o seu bote tão fatal; tudo ocorreu tão de repente, tudo foi de forma tal, que ali parado eu ficara, olhando a serpente que sumia no matagal.
Depois, com a criança em meus braços, olhei meus punhos de aço que a deviam matar… olhei seus lindos olhinhos que insistiam em me fitar. Fez-me um gesto de carinho, eu estava emocionado, não sabia o que falar, não sabia o que pensar.
Meus pensamentos estavam numa grande confusão, vi a corrente, o tronco, as minhas mãos que vingavam, vi o chicote, a serpente errando o bote… senti um aperto no coração, as minhas mãos calejadas pelo machado, pela enxada, minhas mãos não matariam, não haveria vingança, pois meu Deus não permitira que morresse essa criança.
Assim o tempo passou, de rapaz forte de antes, bem pouca coisa restou, até que um dia chegou e Benedito acabou…
Mas, do outro lado da morte eu encontrei nova vida, mais longa, muito mais forte, mais de amor e de perdão, os sofrimentos de outrora já não importam agora, por que nada foi em vão…


Hj dia 13 de maio de 2011 depois de muito tempo ainda existe muito preconceito com o povo negro são pessoas como qualquer outra, a cor não é nada.


Que o dia de hj seja lembrado como uma dia de quabra das correntes que tanto fez nossos ancestrais sofrer e que nos faz sofrer até hj por preconceitos bestas e sem fundamentos.


Kolofé Olorun!

10 de maio de 2011

Intolerância Religiosa...



Com um Juremeiro digo que a intolerância religiosa acontece em todo o Brasil e em especial quando se fala de Casas de Axé, Praticamente estamos vivendo uma ditadura evangelica onde se descrimina a forma dos Afro-Brasileiros em seus templos e nas ruas, chegam a nos chamar de povo de satanás. Passando eu várias vezes por experiências discriminatórias onde cheguei a ser intitulado várias vezes como em vários lugares como filho de satanás.



Digo que os evangélicos são mais preconceituosos do que os católicos, tendo em vista a falta de conhecimento dos seua líderes, diferente da igreja católica(hoje) pois os sacerdotes já não nos perceguem mais como antes, digo a muitos anos atrás os católicismo perceguiu ha muitosem nome de Jesus, uma intolerância que hoje não se vê mais pelo fato do grande conhecimento e evolução dos seus sacerdotes, pois a igreja católica hoje aceita que outros vejam Deus de uma forma diferente do cristianismo.



Digo que fénão escolhe religião, pois aquele que acredita estará bem em qualquer denominação religiosa, pois o mesmo tem fé e a mesma pode ser exercida em qualquer lugar. Hoje os mesmos intolerantes enriquecem e aumentam seus templos e suas contas bancárias em nome da divulgação do nome de satanás em suas igrejas. Em nossa Casa de Axé não reconhecemos, cultuamos e nem louvamos à este nome(satanás), este foi criado pelo cristianismo na sua fundação há centenas de anos atrás e até hoje é muito falado em seus templos.



Nas casas de Axé(Candomblé, Umbanda, Jurema, etc...) não se cultua e nem seguer se fala o nome deste ser, que para os cristãos é o centro universal da maldade, já para nósé desconhecido, pois não o conhecemos, não existe satanásem nossos terreiros. Faço de assistir alguns cultos com o intuito de conhecer mais a religião cristã, e em muitos deles o Pastor chega a dizer que a igreja é a casa de Deus e ao mesmo tempo eles chamam por satanás pedindo que o mesmo se revele em um ou mais dos fiéis que estão na platéia, aí eu me pergunto: Como a "Casa de Deus" pode ser tão visitada pelo demônio? Satanás se incorpora em algumas igrejas e nós dos cultos Africanos é que levamos a fama de Satanistas. Pura intolerancia religiosa, tal intolerancia e a falta de conhecimento tem feito que muitos cristãos e não crisstãos sintam medo e receio de se aproximar do praticantes da religião Afro no Brasil, isto se dá também pelo fato de muitos líderes religiosos que sem nenhum amor ao próximo passam a nos defamar em todo lugar.



A falta de conhecimento é outro grande fator que leva a intolerância religiosa, como Juremeiro eu procuro ler muito e participar de algumas atividades religiosas para poder me informar sobre as outras religiões antes de falar qualquer coisa a respeito, aproveito e faço um convite a todos para que visitem uma Casa de Axé mais proxima de sua residência e aproveite´pra conhecer sem medo o nosso trabalho, pois além de cultuarmos fazemos também o nosso lado social, Várias Casas de Axé além da parte espiritual fazem ações sociais, como poe exemplo: Doações de cestas básicas para pessoas carentes, sopa com pão para os desabrigados e movimentos de preservação de nossas matas, rios e todo um ambiente natural. Aqui deixo um bom exemplo de preservação ambiental, inclusive para os que nos atacam, que nos esqueçam um pouco e passem a fazer a sua parte preservando e ajudando a preservar o meio ambiente,VAMOS ACABAR DE UMA VEZ POR TODAS COM ESSA INTOLERANCIA RELIGIOSA que não nos leva a lugar algum e sim a um estado de divisão, ódio e falta de respeito e amor ao próximo, deixemos que as pessoas posssam ver a Deus do seu Jeito.






Texto do Bruxo Vamberto - PB, e adaptado e reformulado Por mim Danilo de Gusmão.

9 de maio de 2011

DanilO Gusmão



Boa Noite!






Bom pela pura necessidade de falar sobre o que penso a pessoas assim como eu que amam a vida que tem eu decidi fazer um blog só assim vou poder sempre está postando coisas sobre minha vida que pelo menos pra mim é bastante interessante...



Eu me Chamo Danilo de Gusmão, Tenho 20 anos, Tenho um filho com 2 anos, namoro uma pessoa excelênte e me faz muito Feliz.



Sou Juremeiro, Jurema é uma religião com a origem no nordeste do Brasil... uma religião baseada no culto aos antepassados que se foram e voltam ao nosso mundo através da incorporação pra trabalhar em mediuns, auxiliando naquilo que se pode ajudar na vida de cada filho ou cliente...A jurema tem base o no toré dos índios, que se mistirou ao Católicismo, tendo também a influência Africana e de outros povos como os indo-europeus (bruxaria europeia, ciganos).



bom hoje como é o meu primeiro post eu vou falar pouco mais com o tempo vou postar coisas que acho legal pra vcs ficarem sabendo... não vou me limitar a um assunto só vou tentar falar sobre vários assuntos e tentar passar um entendimento a todos vocês de cada assunto que postar.